A visão de quem nasceu para o sucesso

A empresária Sionézia Oliveira compartilha a história de sucesso à frente da Caramelle

Sionézia com o marido Paulo Jovane

“Eu trabalhei ainda adolescente como babá, enquanto estudava de manhã. Com o tempo, identifiquei que a mudança para o período noturno facilitaria o trabalho. Não era o ideal, mas foi necessário. Mudei para à noite e mantive o emprego em casa de família, como doméstica e babá e aos fins de semana e feriados fazia bicos nos hotéis da cidade e também em Pedra Azul”

SIONÉZIA OLIVEIRA, Empresária

Natural de Brejetuba, adotada aos dois anos de idade por uma família simples, Sionézia Florinda de Oliveira começou a trabalhar ainda criança para ajudar a família no sustento da casa e hoje é empresária e dirige dois negócios de sucesso.

Durante a infância e a adolescência trabalhou na roça, colhendo café e feijão. Morou em Afonso Cláudio e mudou–se para Venda Nova do Imigrante aos quatorze anos com os dois irmãos mais novos e os pais, Dona Marina de Fátima e seu José Henrique. “Nós moramos todos em uma casa de dois cômodos, que um tio cedeu para nós. Na época, a única renda que tínhamos era a que meu pai conseguia na roça. Meus dois irmãos mais novos, de quatro e dez anos, dependiam totalmente dos meus cuidados”, explica.

Empreender significa identificar uma necessidade, uma oportunidade, e isso Sionézia aprendeu desde cedo. “Eu trabalhei ainda adolescente como babá, enquanto estudava de manhã. Com o tempo, identifiquei que a mudança para o período noturno facilitaria o trabalho. Não era o ideal, mas foi necessário. Mudei para à noite e mantive o emprego em casa de família, como doméstica e babá e aos fins de semana e feriados fazia bicos nos hotéis da cidade e também em Pedra Azul”, conta.

A Caramelle tem um enorme depósito onde distribui produtos para toda região

Ela estudou no colégio Fioravante Caliman, e sempre teve o sonho de trabalhar à frente do computador. “Com o tempo tive uma grande oportunidade, fui chamada para trabalhar em uma gráfica tradicional, a primeira da cidade. A minha paixão número um sempre foi mexer com artes gráficas”, explica.

Além da dupla jornada de trabalho que durou cerca de cinco anos, Sionézia começou os estudos no curso de Pedagogia, para aprimorar os conhecimentos. Foi nesta época que, segundo ela “surgiu a vontade e eu encarei o desafio de deixar o emprego e montar uma distribuidora”, relembra o ano de 2013 quando deu início às atividades da empresa.

Sionézia, o esposo Jovane e os parceiros, como ela gosta de chamar seus funcionários

“Nós fomos à Prefeitura atrás de nossa autorização para virar autônomos. Então montamos uma loja física especializada em festas, balas e doces, que já chamamos de Caramelle, em outubro de 2013 no mesmo ano em que me casei, e foi meu marido Paulo Jovane, que me deu muito suporte na empresa, é realmente meu grande norte”, conta Sionézia sobre o parceiro da vida e dos negócios. O casal está à frente da Caramelle há 6 anos e juntos fizeram o empreendimento crescer.

“Convidamos novos colaboradores, crescemos e hoje temos uma casa de doces que oferta embalagens descartáveis, artigo para festas, confeitaria e sorveteria”, conta Sionézia, sobre a equipe de cinco colaboradores, que é uma verdadeira família.

Sionézia com os pais, Mariana de Fátima e José Henrique

“No empreendedorismo a gente aprende assim, através das experiências que vamos adquirindo pela vida, muita coragem e determinação”

“Há cerca de 8 meses a Caramelle começou a atender cidades da região, Domingos Martins, Santa Maria de Jetibá, Castelo e outras. Investimos em um caminhão e exploramos as fronteiras da loja física”, conta.

Escritório da Gráfica Aquarela

Enquanto apresenta a loja, Sionézia nos leva à gráfica que montou e administra hoje, a Aquarela. “No empreendedorismo a gente aprende assim,
através das experiências que vamos adquirindo pela vida, muita coragem e determinação”, conta sobre o segundo empreendimento que surgiu neste ano, dando vida e memória à experiência que teve em seus dois empregos anteriores, em gráficas. “Se alguém pedia 50 panfletos, ou algumas dezenas de cartões, há alguns anos não havia muitas empresas que pudessem oferecer o serviço. Para atender a este grande público, fundamos a Gráfica Aquarela”, finaliza.

Com o crescimento dos dois negócios, a intenção do casal empreendedor é equipar a frota com mais caminhões e ampliar o atendimento, levando o nome da Caramelle e da Aquarela cada vez mais longe.

Fernando é seu braço direito na gráfica

 

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